Remover todo o processamento do mixbus pode fazer com que a sua mix simplesmente desmorone.
As decisões que você tomou no mixbus, eu gostaria de acreditar, foram feitas com intenção e propósito. O artista e a equipe aprovaram essa mix.
Quando a mix é boa (ou ótima), uma master que se afasta demais dela geralmente não é aprovada — e, sinceramente, não faz sentido que seja. Eu acredito que adaptar a masterização à mix final aprovada, com toda a vibe e processamento que ela já tem, é muito melhor para o resultado final.
Em vez de remover o processamento, uma opção seria exportar uma versão da mix que seja menos limitada— o que chamamos de “LL” (less limited). Nessa mix “LL”, você pode chegar no mixbus com cerca de 2 ou 3 dB a menos de ganho do que na versão aprovada. Assim, você mantém a vibe e a essência da mix, mas dá ao engenheiro de masterização um pouco mais de espaço para trabalhar.
Outra opção: se no seu limiter final você estiver aplicando mais de 3 dB de ganho, basta reduzi-lo em 2 ou 3 dB para que o sinal não bata tão forte.
Nosso objetivo aqui é preservar a essência daquela mix incrível que a equipe aprovou, e seguir a partir daí.